«Senhor, se o
meu irmão me ofender, quantas
vezes
lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» (Mt
18,21)
O primeiro erro consiste em pensar que,
quando alguém perdoa, faz um favor ao
seu inimigo.
Na verdade, quando perdoamos, fazemos um favor a nós mesmos.
A própria experiência ensina-nos que, quando guardamos rancor
contra alguém, ou temos um ressentimento para com outra pessoa, somos nós os únicos prejudicados, os
únicos que sofremos, os únicos lastimados; e fazemos mal a nós próprios,
passando noites sem dormir, mastigando ódios, envenenando a nossa mente e
atormentando-nos com ideias de vinganças.
E entretanto, o nosso inimigo está em paz e não se dá conta
de nada.
PERDOAR NÃO É JUSTIFICAR. A segunda ideia errada
Mesmo quando o outro é culpado de uma acção má, devo procurar
perdoar-lhe, porque desse modo estou-me libertando de um sentimento de
frustração e tristeza que me pode intoxicar.
PERDOAR NÃO É ESQUECER. A terceira ideia errada
Porque pode recordar espontaneamente as lembranças mais
dolorosas e prejudiciais, e não sofrer o desgaste interior próprio de quem
guarda um doloroso rancor.
PERDOAR NÃO É RESTABELECER. A quarta ideia errada que os cristãos têm acerca do perdão, é
que perdoar significa necessariamente voltar a pôr as coisas como estavam antes
da ofensa.
PERDOAR NÃO É ACEITAR DESCULPAS. A quinta
e última ideia errada acerca
do perdão consiste em crer que, para perdoar a alguém, tenho que esperar que
ele se arrependa e me peça perdão.
E
como pode alguém saber que já perdoou? Seguindo
certos conselhos do Novo Testamento, podemos descobrir algumas pistas. Estes
podem ser três sinais de que alguém já perdoou:
:: Quando já não
deseja o mal ao outro:
Amai
os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,
abençoai os que vos amaldiçoam. (Lc 6,27-28)
:: Quando
desistiu da vingança:
Não
pagueis a ninguém o mal com o mal, […]
não vos vingueis… (Rm
12,17.19)
:: Quando
é capaz de ajudar o ofensor, se o vir em necessidade:
Se
o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede,
dá-lhe de beber; porque, se fizeres isso, amontoarás
carvões em brasa sobre a sua cabeça. (Rm
12,20)
Por isso é muito acertado o conselho de Santo Agostinho:
«Se um homem mau te ofende,
perdoa-lhe,
para que não haja dois homens maus.»
Segundo
S. Tómas de Aquino, com o pecado contraímos cinco males:
1. O primeiro, é a própria mancha do pecado. Quando um homem peca,
mancha a sua alma, porque, como a virtude a embeleza, o pecado a enfea.
2. O segundo mal que contraímos pelo pecado é nos tornarmos objeto
da aversão de Deus. (Sab 14,9)
3. O terceiro mal é a fraqueza. O homem pecando pela primeira vez,
pensa que depois pode abster-se do pecado. Acontece porém, o contrário :
debilita-se pelo primeiro pecado e fica propenso para pecar mais. O pecado vai
dominando cada vez mais o homem, e este, por si mesmo, coloca-se em tal estado
que não pode mais se levantar. É como alguém que cai num poço. Só pode sair
dele pela força divina.
4. O quarto mal é a obrigação que temos de cumprir a pena do
pecado. A justiça de Deus exige que o pecado seja punido, e a pena é medida pela
culpa.
5. O quinto mal contraído pelo pecado foi nos exilarmos do Reino
do Céu. O homem foi afastado do paraíso por causa do pecado.
E não podemos esquecer que a Paixão de Cristo tem uma repercursão
tamanha que se torna o remédio eficaz para combater todo o pecado.
2. A gravidade do Pecado (Cat
1854)
Convém avaliar os pecados segundo a sua gravidade. A distinção
entre pecado mortal e pecado venial se impôs na tradição da Igreja :
- Pecado mortal : acarreta a perda da caridade e a
privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não
for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão
do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o
poder de fazer opções.
Este pecado requer pleno conhecimento e consentimento,
caracterizando matéria grave.
- Pecado venial : enfraquece a caridade. Traduz uma
afeição desordenada pelos bens criados, impede o progresso da alma no exercício
das virtudes, contudo sobre a privação total da graça. É humanamente reparável
com a graça de Deus.
Este pecado realizado de forma deliberado e que fica sem
arrependimento dispõe-nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal.
E Sto. Agostinho confirma dizendo : A
Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão
dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja
que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com
Cristo, cuja graça nos salvou.
Pesquisa:
Segundo estatísticas médicas divulgadas pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, cerca de 60% das doenças são de origem emocional e 90% delas é por falta perdão.
Segundo estatísticas médicas divulgadas pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, cerca de 60% das doenças são de origem emocional e 90% delas é por falta perdão.
"É extremamente comum a imunidade do corpo baixar quando ocorre um abalo emocional muito grande. Amidalite e gastrite, por exemplo, atacam com grande incidência pessoas
fragilizadas emocionalmente. Mas é prudente reconhecer que fatores genéticos e
comportamentais, como tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, entre outros, podem
desencadear doenças também. A mente, assim como estes exemplos, ajuda, mas não
determina", opina o profissional.
Artrite: Pode atingir pessoas muito
críticas, perfeccionistas, insistentes e que estão se sentindo sem amor e sem
apoio. Persistir em algo muito complicado, sem ajuda de ninguém, pode trazer
sérios problemas com os ossos.
Asma: O excesso de atividades, complexo de culpa, amor sufocante e choro reprimido podem provocar a incapacidade de respirar.
Câncer e cistos: Mágoa profunda, raiva, ressentimentos e segredos não compartilhados podem gerar os males.
Compulsão alimentar: Culpa e medo de receber críticas podem culminar no mal.
Coluna: Dores na região podem apontar excesso de auto-suficiência e dificuldade de pedir ajuda.
Diabetes: Tristeza, amargura e necessidade de manter tudo e todos sob controle podem desencadear a doença.
Fígado: Doenças no órgão costuma atingir pessoa que acumulam o sentimento de raiva dentro de si.
Asma: O excesso de atividades, complexo de culpa, amor sufocante e choro reprimido podem provocar a incapacidade de respirar.
Câncer e cistos: Mágoa profunda, raiva, ressentimentos e segredos não compartilhados podem gerar os males.
Compulsão alimentar: Culpa e medo de receber críticas podem culminar no mal.
Coluna: Dores na região podem apontar excesso de auto-suficiência e dificuldade de pedir ajuda.
Diabetes: Tristeza, amargura e necessidade de manter tudo e todos sob controle podem desencadear a doença.
Fígado: Doenças no órgão costuma atingir pessoa que acumulam o sentimento de raiva dentro de si.
Temperamento já
controlado pelo Espirito Santo
Para o Sr. Colérico é difícil amar ao próximo e se
interessar genuinamente por ele. Pleno do Espírito, o se. Colérico receberá e
cultivará a virtude do gomo especial do Fruto do Espírito que é o amor.
Para o Sr. Melancólico é difícil crer com facilidade em
alguém ou em algo. Porém para este temperamento está reservado o gomo especial
da fé (Fidelidade).
Para o ser. Sanguíneo é extremamente difícil manter-se
disciplinado e ordeiro.. Para ele está reservado o gomo especial do Domínio
Próprio.
Para o Sr. Fleumático que se sente ressentido e infeliz na maioria
do tempo, lhe está guardado o presente especial do gomo da Alegria.
Para cada fraqueza do temperamento há um gomo especial do
Fruto do Espírito.
Deixando o Espírito Santo Encher Sua Vida
Deixando o Espírito Santo Encher Sua Vida