quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O perdão mantem a saúde.


«Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas
vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» (Mt 18,21)

O primeiro erro consiste em pensar que, quando alguém perdoa, faz um favor ao seu inimigo.
Na verdade, quando perdoamos, fazemos um favor a nós mesmos.
A própria experiência ensina-nos que, quando guardamos rancor contra alguém, ou temos um ressentimento para com outra pessoa, somos nós os únicos prejudicados, os únicos que sofremos, os únicos lastimados; e fazemos mal a nós próprios, passando noites sem dormir, mastigando ódios, envenenando a nossa mente e atormentando-nos com ideias de vinganças.
E entretanto, o nosso inimigo está em paz e não se dá conta de nada.

PERDOAR NÃO É JUSTIFICAR. A segunda ideia errada
Mesmo quando o outro é culpado de uma acção má, devo procurar perdoar-lhe, porque desse modo estou-me libertando de um sentimento de frustração e tristeza que me pode intoxicar.

PERDOAR NÃO É ESQUECER. A terceira ideia errada
Porque pode recordar espontaneamente as lembranças mais dolorosas e prejudiciais, e não sofrer o desgaste interior próprio de quem guarda um doloroso rancor.

PERDOAR NÃO É RESTABELECER. A quarta ideia errada que os cristãos têm acerca do perdão, é que perdoar significa necessariamente voltar a pôr as coisas como estavam antes da ofensa.

PERDOAR NÃO É ACEITAR DESCULPAS. A quinta e última ideia errada acerca do perdão consiste em crer que, para perdoar a alguém, tenho que esperar que ele se arrependa e me peça perdão.

E como pode alguém saber que já perdoou? Seguindo certos conselhos do Novo Testamento, podemos descobrir algumas pistas. Estes podem ser três sinais de que alguém já perdoou:
:: Quando já não deseja o mal ao outro:
    Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,  
    abençoai os que vos amaldiçoam. (Lc 6,27-28)
:: Quando desistiu da vingança:
    Não pagueis a ninguém o mal com o mal, […]
    não vos vingueis… (Rm 12,17.19)
:: Quando é capaz de ajudar o ofensor, se o vir em necessidade:
   Se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer; se tem sede,  
   dá-lhe de beber; porque, se fizeres isso, amontoarás
   carvões em brasa sobre a sua cabeça. (Rm 12,20)

Por isso é muito acertado o conselho de Santo Agostinho:
«Se um homem mau te ofende,
perdoa-lhe, para que não haja dois homens maus.»




Segundo S. Tómas de Aquino, com o pecado contraímos cinco males:
1. O primeiro, é a própria mancha do pecado. Quando um homem peca, mancha a sua alma, porque, como a virtude a embeleza, o pecado a enfea.
2. O segundo mal que contraímos pelo pecado é nos tornarmos objeto da aversão de Deus. (Sab 14,9)
3. O terceiro mal é a fraqueza. O homem pecando pela primeira vez, pensa que depois pode abster-se do pecado. Acontece porém, o contrário : debilita-se pelo primeiro pecado e fica propenso para pecar mais. O pecado vai dominando cada vez mais o homem, e este, por si mesmo, coloca-se em tal estado que não pode mais se levantar. É como alguém que cai num poço. Só pode sair dele pela força divina.
4. O quarto mal é a obrigação que temos de cumprir a pena do pecado. A justiça de Deus exige que o pecado seja punido, e a pena é medida pela culpa.
5. O quinto mal contraído pelo pecado foi nos exilarmos do Reino do Céu. O homem foi afastado do paraíso por causa do pecado.
E não podemos esquecer que a Paixão de Cristo tem uma repercursão tamanha que se torna o remédio eficaz para combater todo o pecado.


2. A gravidade do Pecado (Cat 1854)
Convém avaliar os pecados segundo a sua gravidade. A distinção entre pecado mortal e pecado venial se impôs na tradição da Igreja :
- Pecado mortal : acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções.
Este pecado requer pleno conhecimento e consentimento, caracterizando matéria grave.
- Pecado venial : enfraquece a caridade. Traduz uma afeição desordenada pelos bens criados, impede o progresso da alma no exercício das virtudes, contudo sobre a privação total da graça. É humanamente reparável com a graça de Deus.
Este pecado realizado de forma deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal.

E Sto. Agostinho confirma dizendo : A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou.



Pesquisa:
Segundo estatísticas médicas divulgadas pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, cerca de 60% das doenças são de origem emocional e 90% delas é por falta perdão.



"É extremamente comum a imunidade do corpo baixar quando ocorre um abalo emocional muito grande. Amidalite e gastrite, por exemplo, atacam com grande incidência pessoas fragilizadas emocionalmente. Mas é prudente reconhecer que fatores genéticos e comportamentais, como tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, entre outros, podem desencadear doenças também. A mente, assim como estes exemplos, ajuda, mas não determina", opina o profissional. 

Artrite: Pode atingir pessoas muito críticas, perfeccionistas, insistentes e que estão se sentindo sem amor e sem apoio. Persistir em algo muito complicado, sem ajuda de ninguém, pode trazer sérios problemas com os ossos. 
Asma: O excesso de atividades, complexo de culpa, amor sufocante e choro reprimido podem provocar a incapacidade de respirar. 
Câncer e cistos: Mágoa profunda, raiva, ressentimentos e segredos não compartilhados podem gerar os males.
Compulsão alimentar: Culpa e medo de receber críticas podem culminar no mal. 
Coluna: Dores na região podem apontar excesso de auto-suficiência e dificuldade de pedir ajuda.
Diabetes: Tristeza, amargura e necessidade de manter tudo e todos sob controle podem desencadear a doença. 
Fígado: Doenças no órgão costuma atingir pessoa que acumulam o sentimento de raiva dentro de si.  

Temperamento já controlado pelo Espirito Santo

Para o Sr. Colérico é difícil amar ao próximo e se interessar genuinamente por ele. Pleno do Espírito, o se. Colérico receberá e cultivará a virtude do gomo especial do Fruto do Espírito que é o amor.

Para o Sr. Melancólico é difícil crer com facilidade em alguém ou em algo. Porém para este temperamento está reservado o gomo especial da fé (Fidelidade).

Para o ser. Sanguíneo é extremamente difícil manter-se disciplinado e ordeiro.. Para ele está reservado o gomo especial do Domínio Próprio.

Para o Sr. Fleumático que se sente ressentido e infeliz na maioria do tempo, lhe está guardado o presente especial do gomo da Alegria.

Para cada fraqueza do temperamento há um gomo especial do Fruto do Espírito.
Deixando o Espírito Santo Encher Sua Vida



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Conversão


CONVERSÃO

Converter-se é mudar de direção.

Segundo a Bíblia, a conversão implica em mudança de mentalidade (matánoia): assumir uma cosmovisão diferente, valores novos, postura ética de outro feitio e vertente. Postula mudança de rumo e de prospectiva.
Aquele que quer vingar sofrerá a vingança do Senhor, que guardará cuidadosamente os seus pecados.2.Perdoa ao teu próximo o mal que te fez, e teus pecados serão perdoados quando o pedires.3.Um homem.
O SENHOR NOS DA FORÇA QUANDO CAMINHAMOS COM ELE.
Quando repensamos certas conversões, tais como: a de São Pedro, de São Paulo, de Santo Agostinho, de Edith Stein, de John Wu, de São Francisco de Assis e tantas outras, não podemos deixar de admirar a magnanimidade de Deus e a firmeza de vontade dos convertidos. Não voltam atrás no passo dado, ainda, que lhes custasse o sacrifício da vida.
ECLO 28,1-14
guarda rancor contra outro homem, e pede a Deus a sua cura!...

SAB 3,4-6
Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a esperança deles era portadora de imortalidade,5.e por terem sofrido um pouco, receberão grandes bens, porque Deus, que os provou, achou-os dignos de si.6.Ele os provou como ouro na fornalha, e os acolheu como holocausto.
MARCOS 13,30-37
Há alguns passos a serem tomados para que a conversão comece a acontecer:
Reconhecer que somos pecadores: O que se dá somente através da ação do Espírito Santo. Só ele nos dará consciência dos nossos pecados.
1. Arrepender-se: É uma dor no coração, é volta ao lar, reencontro com o Pai, vontade decidida de romper, dar um basta com toda a situação velha de pecado.
2. Confessar os pecados: Precisamos reconhecer e assumir, confessando explicitamente os pecados renunciando a todos eles.
3. Reparar e reconciliar-se: O arrependimento faz restaurar a união de amor com Deus e este exige ressarcir o prejuízo e reconciliar-se com o prejudicado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Músico você é uma caixinha de música ou um instrumento nas mão de Deus




Lembre-se tanto quem conduz como quem canta ou toca devem ter vida oração pois não somos uma caixinha de música que toca quando alguém dá corda,
somos instrumentos nas mãos de Deus.